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"Somos formados e moldados pelos nossos pensamentos. Aqueles cujas mentes são construídas sobre pensamentos altruístas espalham alegria através de suas palavras e ações. A alegria os segue como uma sombra e nunca os abandona.” (Buda)

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Pré-socráticos: Parmênides, Heráclito, Empédocles e Demócrito

A partir de aproximadamente 500 a.C. viveram na colônia grega de Eléia, na Itália meridional, alguns filósofos, e estes "eleatas" tratavam destes problemas. O mais conhecido de entre eles era Parmênides. Ele acreditava que tudo o que existe, existiu sempre. Esta idéia estava bastante difundida entre os Gregos. Tinham como evidente que tudo o que há no mundo existiu desde sempre. Do nada, nada pode nascer, pensava Parmênides. E nada do que existe pode tornar-se nada.

Heráclito, contemporâneo de Parmênides, era originário de Éfeso na Ásia Menor. Segundo ele, as transformações constantes eram a verdadeira característica da natureza. Podemos dizer que Heráclito confiava mais nas impressões dos sentidos do que Parmênides. "Tudo flui", segundo Heráclito. Tudo está em movimento, e nada dura eternamente. Por isso, não podemos "entrar duas vezes no mesmo rio". Porque quando entro no rio pela segunda vez, tanto eu como o rio estamos mudados. Heráclito explicou, também, que o mundo é caracterizado por contrários constantes. Se nunca estivéssemos doentes, não compreenderíamos o que é a saúde. Se nunca tivéssemos fome, não gostaríamos de comer. Se nunca houvesse guerra, não saberíamos apreciar a paz, e se nunca fosse Inverno, não saberíamos quando chega a Primavera. Tanto o bem como o mal ocupam um lugar necessário no todo, dizia Heráclito. Sem o jogo permanente entre contrários, o mundo terminaria. "Deus é o dia e a noite, o Inverno e o Verão, a guerra e a paz, a saciedade e a fome", dizia. Ele utiliza aqui a palavra "Deus", mas não se refere aos deuses de que falam os mitos. Segundo Heráclito, Deus - ou o divino - é algo que abrange tudo.

Segundo Empédocles, a grande discórdia baseava-se no fato de os filósofos terem pressuposto que apenas havia um elemento. Para ele a natureza é constituída por quatro elementos primordiais ou "raízes", que identifica com a terra, o ar, o fogo e a água. Todas as transformações da natureza resultam do fato de os quatro elementos se misturarem e se separarem. Tudo é constituído por terra, ar, fogo e água, misturados em proporções variáveis. Quando uma flor ou um animal morrem, os quatro elementos separam-se novamente uns dos outros.

Demócrito concordava com os seus predecessores ao afirmar que as transformações observáveis na natureza não significavam que algo se alterasse realmente. Admitiu, portanto, que tudo tinha de ser composto de elementos pequenos e invisíveis, eternos e imutáveis. Demócrito designava estas pequenas partículas por átomos. O termo "átomo" significa "indivisível". Para Demócrito, era fundamental afirmar que aquilo a partir do qual tudo é formado não pode ser dividido em partes cada vez menores. Se os átomos pudessem ser constantemente divididos em partes cada vez menores, a natureza teria começado a fluir como uma sopa cada vez mais líquida.

Os elementos constitutivos da natureza tinham ainda de se conservar eternamente - porque nada pode nascer do nada. Nisto, Demócrito estava de acordo com Parmênides e os eleatas. Além disso, os átomos eram sólidos e compactos. Mas não podiam ser iguais. Porque se os átomos fossem iguais, não teríamos uma explicação válida para o fato de poderem ser combinados de modo a formarem tudo, desde papoulas e oliveiras à pele de cabra e cabelo humano. Existe uma quantidade infinita de átomos diferentes na natureza segundo Demócrito. Alguns são redondos e lisos, outros são irregulares e curvos. E precisamente porque têm formas tão diversas, podem ser combinados para formarem corpos completamente diversos. Mesmo sendo numerosos e diferentes, todos são eternos, imutáveis e indivisíveis. Quando um corpo – por exemplo, uma árvore ou um animal - morre e entra em decomposição, os seus átomos dispersam-se e podem ser utilizados de novo em novos corpos. Os átomos movem-se no espaço vazio e agregam-se para formar as coisas que vemos à nossa volta.


Hoje, podemos quase afirmar que a teoria de Demócrito estava certa. A natureza é de fato formada por diversos átomos, que se combinam uns com os outros e se separam de ovo. Um átomo de hidrogênio que está numa célula na extremidade do meu nariz pertenceu, outrora, à tromba de um elefante. Um átomo de carbono do meu miocárdio esteve já na cauda de um dinossauro.

8 comentários:

Anônimo disse...

Mt complicadohhhhhh! mais brigada vc acabou de me ajuda com um trabanho de filosofia!!!!!

camylla disse...

complicado.... mas me ajudou de mais...

Geyh Oliveira disse...

é compliicadoo msm mais eu acabeii de achar o qii eu qeriia vc mee ajudou muitto tbm viuu...

bjusS fiica cm Deuss...

Anônimo disse...

Filósofos são gênios, que merecem toda a fama que têm hoje e muito mais...

Unknown disse...

Muito bom me Ajudou Bastante obrigado :D

Unknown disse...

Muito complicado! Mas me ajudou muito, obrigado :-)

Unknown disse...

É muito interessante perceber o que intrigava tanto os primeiros filósofos, antes tudo era explicado através do mito, depois de ter sido representado na obra de Homero alguns homens perceberam como os deus eram semelhantes aos homens, foi então que procuraram entender a natureza através de explicações lógicas, foi então que nasceu o pensamento filosófico, apesar de não ter nenhuma tecnologia ele fizeram observações incríveis, como democrito que apenas através da razão percebeu a existência dos átomos.

Diogo pio disse...

Coisa de doido! Mais e interessante pq sou doido também