FILOSOFIA HELENÍSTICA

“A filosofia é exercício da virtude, mas por meio da própria virtude, já que não pode haver virtude sem exercício, nem exercício de virtude sem virtude." (Sêneca)

Em História chamamos de Helenístico o período no qual Alexandre Magno (conhecido como Alexandre, o Grande) assumiu o trono da Macedônia e iniciou uma série de conquistas que vieram a constituir um vasto império que incluía a Grécia, o Egito, a Pérsia e parte do território que atualmente faz parte da Índia. Essa dominação foi mantida até o início do século I a.C. quando Roma conquistou a Grécia.

A dominação macedônica

As cidades gregas, as polis, eram dotadas de extrema autonomia mas, a partir da dominação macedônica, tiveram que se subordinar a um governo centralizado, fazendo parte, assim, de um vasto império. Assim sendo, o espaço público que antes era tão valorizado, perdeu muito de sua importância. Ao mesmo tempo, as conquistas de Alexandre Magno colocaram os gregos em contato com elementos de outros povos, introduzindo na Grécia novos conceitos sobre o mundo e o modo de viver e agir em sociedade.

As correntes filosóficas que floresciam no período helenístico tinham como principal preocupação a vida do homem e seu convívio social. Assim como no pensamento de Platão e Aristóteles, as novas correntes de pensamento colocaram a vida do indivíduo no centro de suas reflexões.

•Diante de tantas doutrinas religiosas e de pensamento, como encontrar a felicidade?

•Como o indivíduo, que não podia mais se orientar somente pela sociedade, agora tão múltipla, deveria se comportar?

São perguntas que os filósofos do período helenístico procuraram responder a partir de algumas correntes de pensamento como o Ceticismo, o Estoicismo, o Cinismo, e o Epicurismo.